Pra começar o post vamos imaginar uma cena:
Aviso: cena extremamente melosa!
"Já era madrugada, Peter vagava pelas ruas com seu coração na mão, procurando por aquilo que tinha perdido, algo que apenas uma pessoa poderia devolver, porém ele não tinha esperança alguma de reaver tão precioso bem.
Do outro lado da cidade, encontrava-se Ana, iluminada pelas fracas luzes que vinham dos postes de luz que cercavam a rua pela qual andava, a garota que tinha por volta de seus 19 anos carregava aquilo que Peter procurava, aliás, Ana também estava com seu coração apertado, procurando algo também.
Já era meia noite e a lua brilhava, demonstrando toda a plenitude de seu brilho, iluminando a cidade, com a ajuda dos prédios e postes de iluminação.
Peter vê seu ônibus chegar, acena com a mão, vagarosamente seu transporte vai parando no ponto até sua porta se abrir e deixar o passageiro entrar e dirigir-se para qualquer lugar.
A mesma situação acontece com a jovem Ana, que ao som do silêncio desta parte da cidade pega o ônibus da meia-noite indo para algum lugar.
Ambos chegam ao ponto final de seus ônibus, perto de uma praça no centro da cidade que apesar do horário ainda continuava ativo, com sua linda paisagem de luzes nas ruas vindas dos faróis dos carros.
Peter e Ana avistam um ao outro, um tênue, porém sincero sorriso surge no rosto dos dois que em passo rápidos dirigem-se um em direção ao outro, pois tinham certeza que o que estavam procurando seria recuperado, o amor que um dia existiu entre os dois e agora reacendeu.
Ao se encontrarem, por um longo tempo permanecem abraçados, no centro da praça, que devido as várias luzes artificiais do local pareciam apenas vultos abraçados em contraste a ativa cidade com seus carros de faróis acesos iluminando as placas de trânsito e as construções do local.
Nesse momento puro entre os dois, Peter recita a já famosa música:
- Tá vendo aquela lua que brilha lá no céu? O Elano quer derrubar batendo penaltie..."
Perai rapaz, que é isso? Outro post sobre futebol? E ainda por cima sobre um assunto velho?
Sim e não meu caro leitor. Vou novamente falar sobre futebol aqui, mas não falarei sobre o Elano batendo penalties.
Aviso: cena extremamente melosa!
"Já era madrugada, Peter vagava pelas ruas com seu coração na mão, procurando por aquilo que tinha perdido, algo que apenas uma pessoa poderia devolver, porém ele não tinha esperança alguma de reaver tão precioso bem.
Do outro lado da cidade, encontrava-se Ana, iluminada pelas fracas luzes que vinham dos postes de luz que cercavam a rua pela qual andava, a garota que tinha por volta de seus 19 anos carregava aquilo que Peter procurava, aliás, Ana também estava com seu coração apertado, procurando algo também.
Já era meia noite e a lua brilhava, demonstrando toda a plenitude de seu brilho, iluminando a cidade, com a ajuda dos prédios e postes de iluminação.
Peter vê seu ônibus chegar, acena com a mão, vagarosamente seu transporte vai parando no ponto até sua porta se abrir e deixar o passageiro entrar e dirigir-se para qualquer lugar.
A mesma situação acontece com a jovem Ana, que ao som do silêncio desta parte da cidade pega o ônibus da meia-noite indo para algum lugar.
Ambos chegam ao ponto final de seus ônibus, perto de uma praça no centro da cidade que apesar do horário ainda continuava ativo, com sua linda paisagem de luzes nas ruas vindas dos faróis dos carros.
Peter e Ana avistam um ao outro, um tênue, porém sincero sorriso surge no rosto dos dois que em passo rápidos dirigem-se um em direção ao outro, pois tinham certeza que o que estavam procurando seria recuperado, o amor que um dia existiu entre os dois e agora reacendeu.
Ao se encontrarem, por um longo tempo permanecem abraçados, no centro da praça, que devido as várias luzes artificiais do local pareciam apenas vultos abraçados em contraste a ativa cidade com seus carros de faróis acesos iluminando as placas de trânsito e as construções do local.
Nesse momento puro entre os dois, Peter recita a já famosa música:
- Tá vendo aquela lua que brilha lá no céu? O Elano quer derrubar batendo penaltie..."
Perai rapaz, que é isso? Outro post sobre futebol? E ainda por cima sobre um assunto velho?
Sim e não meu caro leitor. Vou novamente falar sobre futebol aqui, mas não falarei sobre o Elano batendo penalties.
O Santos começou marcando um gol aos 4 minutos do primeiro tempo, nesse momento filmaram a torcida santista pulando e indo ao delírio, algo normal quando seu time está ganhando, enquanto a torcida coxa-branca, calada, também normal quando seu time está perdendo, não é nenhuma novidade.
Ainda no primeiro tempo Léo Gago, jogador do Coxa, manda uma bomba na trave, em uma cobrança de falta, a partir deste momento o Coritiba toma conta do jogo, tornando-se muito superior e logo empata o jogo em 1 x 1.
A torcida que antes estava calada, agora apesar de ser a minoria, faz a festa na arquibancada.
No 2º tempo, o Santos consegue desempatar e fazer 2x1, fazendo sua torcida voltar ao delírio, porém isso não foi o bastante, pois o Coritiba voltou a dominar a situação e marcou, empatando o jogo novamente, levando mais uma vez sua pequena torcida no estádio ir a loucura.
Em mais um lance Neymar é derrubado na área e o juíz marca penaltie, mas não, não foi o Elano que foi cobrar, mas independente de quem cobrou, a torcida Alvi-negra estava a todo o vapor, praticamente comemorando o gol antes da hora. Resultado final, magnífica, épica, inesplicável defesa de Edson Bastos, goleiro do Coxa, mandando a bola pra fora, é nesta hora que não apenas a torcida, mas também os jogadores do Coritiba e também o goleiro perdem a voz gritando, comemorando a defesa como se tivessem ganhado uma guerra.
No final do jogo o Coritiba conseguiu marcar um gol, virar o jogo e segurar o placar até o fim em 3x2, consagrando-se vitorioso do duelo e fazendo sua pequena torcida agitar sua parte do estádio.
Apesar de eu ser torcedor fanático do Coritiba, não estou contando esta história devido a sua vitória em cima do Alvi-negro praiano, estou contando isso para vocês perceberem a reação dos jogadores e torcida.
Tudo bem, vou explicar o que quero dizer:
Certa vez alguém que já não lembro mais quem me perguntou pra que serve o Hino Nacional, eu não soube responder com toda a certeza, mas agora vou responder para todos que estão lendo.
Primeiro vejam esse vídeo:
Clique aqui para ver o vídeo.
(Não sei porque não dava pra colocar esse vídeo aqui no blog ¬¬)
Um rei tentando motivar seus soldados a lutar, a darem suas vidas por aquilo que acreditam, eu sei que é apenas um filme, mas vejam esse outro vídeo:
Essa é uma gravação de um fato real, soldados em meio de uma guerra, bombas caindo muito próximo deles, eles tinham que se preocupar com sua vida, em se defender, em defender os inocentes que ali estavam, mas não, eles cantaram o Hino Nacional Brasileiro, ninguém os obrigou a fazer isso, cantaram por que quiseram, foi o seu grito de guerra, foi a hora em que seus peitos se encheram, sentiram um frio na espinha e a cada palavra cantada entendiam o porque estavam ali e pra que estavam ali, para lutar por aquilo que acreditavam ser o certo.
motivacional antes de uma batalha sem duvidas fazem a moral dos combatentes subir a níveis épicos.
E o que isso tudo tem a ver com o futebol? Simples, responda-me de quantas guerras o Brasil participou? Sua independência foi tranquila, teve uma guerra contra o Paraguai, mas nada de proporções épicas, tanto que hoje quase nem é lembrada por muitos, alguns conflitos internos, mas também nada realmente grandioso a ponto de ser lembrado por todos, nas Guerras Mundiais teve pequenas participações, porém importantes. Em resumo, o Brasil não é um país que se viu em guerra, como foi o caso dos países europeus ou até dos Estados Unidos e Japão. Resta-nos seguir nossos instintos e gritar até a morte na guerra que participamos, quando o país inteiro para, um jogo de futebol, querendo ou não, esta é a realidade.
As torcidas gritando, cantam seus hinos, choram e sorriem nas arquibancadas, empurrando seu time nessa batalha, nesse duelo pela vitória e pelo tão sonhado título de campeão.
Green Hell - Festa da torcida do Coritiba. |
Podemos dizer que o esporte é uma guerra, e é nela que colocamos nossas emoções e mostramos nosso patriotismo, pois afinal, posso apostar que a maioria das pessoas não vai ganhar nada com seu time ganhando, vai apenas ter a satisfação de falar: Eu ganhei!
Falei sobre alguns temas nesse post:
- A utilidade do Hino Nacional;
- Como funciona um grito de guerra;
- O esporte não passa de uma guerra mais tranquila.
Se você perdeu alguma coisa, então volte e leia tudo de volta, porque eu não vou explicar de novo, isso é pra aprender a parar de ser tão vagabundo e ler mais, por isso um post comprido.
Detalhes adicionais:
- Sim, fui eu que escrevi a histórinha chatinha do início do post;
- Sim, a histórinha foi baseada na música Don't Stop Believen' da banda Journey;
- Peter é em homenagem a Peter Criss do Kiss;
- Se você torce para o Santos não é problema meu.
Bastante interessante.
ResponderExcluirPrimeira vez que eu [quase] entendo o que leva as pessoas a assistir 20 marmanjos correndo atras de uma bola e dois querendo-a longe de sí.
Motivação de fato é muito útil em batalha, e o Brasil não teve em sua independência, na guerra contra o Paraguai ou na maior parte da sua história motivos pra se orgulhar.
Ainda assim, não consigo enchergar no futebol algo bom pra isso que chamamos de Brasil.
Esse esporte, tão adorado pela maior parte da populaçao, serve como uma válvula de escape para as emoções fortes e o patriotismo que, ao invés de se manifestar com revoltas em prol de um país melhor, com menos corrupção e merda, é liberado ateando fogo em banheiros químicos, quebrando ônibus, batendo em torcedores adversários [matando-os em certos casos].
Escrevi demais, estou com preguiça de revisar...
Sim, nao gosto de futebol. Acho que deixei claro, né?
uhahauhauhahauauhauhahuauhauhauhauhahuahuauhahua
Ótimo post, vlw!